Ao longo de um processo analítico ou psicoterápico, teremos uma visão macro do paciente, gerada por sua história de vida contada, envolvendo relações, desenvolvimento emocional, momentos traumáticos e crises vitais. Percebemos o contexto, as falhas ambientais, como a mente se desenvolveu e os mitos pessoais que determinaram como as relações sociais e afetivas se estabeleceram na vida. Mas no processo – ocorrendo ao longo de muitos anos – é importante o estudo dos cortes temporais/espaciais, tanto longitudinais, como em profundidade.
A observação das situações emocionais que se repetem, mostrando, muitas vezes, barreiras intransponíveis, acrescidos aos momentos de mudança (“turning points”), revelam como o processo pode se movimentar e se tranformar. Nesse sentido, a célula básica que nos orienta é a sessão analítica, onde podemos identificar o estado emocional presente, balizado pelas ansiedades persecutória e depressiva. Isso vai nos dar uma orientação sobre o “quê” e “como” interpretar.
Sabemos que a música pode exercer muitas funções: diversão, resposta física, rituais religiosos e integração social. Mas, para o diálogo proposto aqui, destaco a música propiciando uma experiência emocional, através do seu prazer estético e da sua representação simbólica. A ideia desse exercício de escuta musical foi o de usar a nossa mente analítica, cuja função nos ajuda a captar os estados emocionais presentes, para tentar construir, pela conjectura imaginativa, algo importante da história desse momento musical, observado de várias perspectivas: do ponto de vista de cada ouvinte, do contexto emocional que a obra foi criada, e da história de vida do autor, o que nos aproxima do que Bion denomina de transformação em “O”. Nos encontros propostos, cenas cinematográficas, por seu conteúdo de emoções, podem fortalecer e dar significado à área simbólica expressa na música. Finalmente, acreditamos que esse contexto pode ser útil na prática psicoterápica e psicanalítica, ao “afinar” o terapeuta/analista com a percepção de movimentos emocionais sutis do paciente na sessão.
Médico pela UFCSPA
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Psiquiatra pela UFRGS
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Psicanalista pela SPPA
Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre
Membro Efetivo e Analista Didata do Instituto SPPA
Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre
Professor do CELG
Curso de Especialização em Psicoterapia do Centro de Estudos Luiz Guedes sediado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Médico pela UFCSPA
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Psiquiatra pela UFRGS
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Psicanalista pela SPPA
Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre
Ivan Fetter
Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre
As reuniões acontecerão semanalmente, em formato online e síncrono, às sextas-feiras, nas seguintes datas: 04, 11, 18 e 25/10 e 08, 22, 29/11 e 06/12, das 17h30 às 18h45.
Os encontros não serão gravados e o limite do número de participantes é de 9 profissionais, com o pré-requisito de experiência na prática de psicoterapia psicanalítica. O link para a reunião será enviado através de mensagem no WhatsApp e e-mail, alguns dias antes do primeiro encontro. Utilizaremos a plataforma Skype.
Médico pela UFCSPA
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Psiquiatra pela UFRGS
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